RESENHA PUBLICADA NO SITE TERRA
The Snobs: Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos
Lizandra Pronin
Redação TDM
A música do Snobs é o que se pode chamar de indie rock. "Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos" é o primeiro disco da banda e começa com um repique de sinos - da Igreja Matriz de Santo Antônio de Paraibuna, como informa o encarte - e logo as guitarras aparecem anunciando o rock n' roll dançante de "Atemporal".
O repertório é enérgico e contundente, mas há espaço para passagens mais confessionais como em "Paradoxo", com suas dúvidas e questionamentos, ou sombrias, como em "Laboratório". Vale destacar as letras, cuja autoria é dividida entre a baixista Lyloo e o vocalista Phill. Elas soam sinceras e diretas sem deixar de lado a poesia.
Em diversos momentos, o sexteto lembra Raul Seixas - na sonoridade, na rouca levada vocal de Phill e nas letras às vezes exaltadas e um tanto delirantes como acontece em "Corpo Seco" que inicia com uma introdução falada e faz referência à lenda que diz que aquele que bate na mãe é rejeitado por Deus e pelo Diabo: "Tú és o desejo do cachorro / Que subiras o morro pra se esquentar ao sol".
Vinda do interior paulista (de Paraibuna), a banda se alimenta de suas raízes e insere elementos do folclore e daquilo que provavelmente os integrantes cresceram ouvindo dizer. Assim, a arte do álbum traz imagens da cidade, as letras trazem salpicadas as referências às origens dos integrantes e o álbum todo tem uma aura muito peculiar. O conjunto dessas características dá personalidade à banda.
O Snobs já circula com tranquilidade pela cena independente do interior paulista. Falta agora conquistar a capital e - consequetnemente - o Brasil. Potencial para isso a banda tem de sobra. http://www.territoriodamusica.com/resenhas/?c=3465
O repertório é enérgico e contundente, mas há espaço para passagens mais confessionais como em "Paradoxo", com suas dúvidas e questionamentos, ou sombrias, como em "Laboratório". Vale destacar as letras, cuja autoria é dividida entre a baixista Lyloo e o vocalista Phill. Elas soam sinceras e diretas sem deixar de lado a poesia.
Em diversos momentos, o sexteto lembra Raul Seixas - na sonoridade, na rouca levada vocal de Phill e nas letras às vezes exaltadas e um tanto delirantes como acontece em "Corpo Seco" que inicia com uma introdução falada e faz referência à lenda que diz que aquele que bate na mãe é rejeitado por Deus e pelo Diabo: "Tú és o desejo do cachorro / Que subiras o morro pra se esquentar ao sol".
Vinda do interior paulista (de Paraibuna), a banda se alimenta de suas raízes e insere elementos do folclore e daquilo que provavelmente os integrantes cresceram ouvindo dizer. Assim, a arte do álbum traz imagens da cidade, as letras trazem salpicadas as referências às origens dos integrantes e o álbum todo tem uma aura muito peculiar. O conjunto dessas características dá personalidade à banda.
O Snobs já circula com tranquilidade pela cena independente do interior paulista. Falta agora conquistar a capital e - consequetnemente - o Brasil. Potencial para isso a banda tem de sobra. http://www.territoriodamusica.com/resenhas/?c=3465
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