terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Show São Luiz do Paraitinga-SP


Sempre “registrando tudo”...
Próxima parada São Luiz do Paraitinga, terra das famosas marchinhas. Sexta 14.01.11.
Discutíamos sobre um Cristo anarkista que morreu por ter pecado demais, enquanto seguíamos caminho nas verdes  mata por onde o carro do William passava.
Entramos em São Luiz e nos descarregamos na praça. Após um jantar digno com arroz e feijão pra dar forças subimos ao palco as 21h30. Tocamos de frente com a igreja derrubada pela enchente que aos poucos vai sendo reconstruida, para um público bem receptivo e alegre...lá também é cidade de corpo seco. Sinistro mas a natureza está certa e do nosso lado, após uma semana chuvosa, o tempo limpou para nossa apresentação. Incrível! Após o show fomos para o hotel acompanhado pelo vovô Smurf. Voltando à praça, entre doidos varridos acompanhados de copos e violão, caçamos o ultimo bar aberto a altas horas da matina. Derepente estávamos dentro de um carro maluco de um povo que não conhecíamos direito. Copos na janela e berros pra Tereza ecoanvam enquanto íamos em direção a casa do Tom Zé, o Eduardo..."todas as vacas estão cegas, todas as vacas estão quase lá”...chegamos numa roça estrelada, maravilhosa, numa casa com uma cabra sem nome. Um tempo depois a casa ficou cheia de barulho, violões e percussões animando a madrugada. Comecei a ouvir pedras no telhado, mas não sabia se eram reais ou era frutos de minha alteração da consciência. PAAAAHHH!!! Uma pedra gigante estourou o telhado e o caco cortou a mão da Patrícia, grande violonista de São Luiz, quem mais estava fazendo barulho...estranho! Nisso  iníciou-se uma verdadeira chuva de pedras, o enigma da noite que durou mais de 3 horas no telhado. Vizinhos ou assombração? Musica, Dança e muita cultura num mesmo lugar. As 5h30 saímos a pé pela estrada sem luz. Antes  que pudessemos cair num abismo em meio a escuridão, o carro da Fernanda nos pegou e nos levou pro hotel...No outro dia cedo, após uma maravilhoso café  fomos para Lagoinha, visitar a cachoeira do Carnarock (que a xuxa quis comprar, não não conseguiu). Voltamos à São Luiz nos despedir da galera e viemos pra casa...Aqui, Jeff e eu fizemos um som no castelinho com violões emprestados que inclusive foi muito legal. O caminhão fantasma e a grande família estavam lá! Acorda Jeff!!!

(((Phill)))