terça-feira, 19 de julho de 2011

REVIRANDO EM PARAHYBUNA

A censura não nos cala!!

Click na imagem para visualizar

Sábadão, 16/07/11. Dia de Revirada Cultural em Parahybuna.
Phill e Johnny posicionados para recepcionar as bandas que vieram do FDE via coletivo Maiêutica enquanto Mark dá assistência ao Break no palco.
“Que horas o Jeff volta da roça?” (Mark)
“Antes da nossa vez acredite!” (Phill)
“E os Maieutas cara?” (Mark)
“Foi todo mundo viajar, ficou tudo na mão do Break q ta fazendo os corres!” (Phill)
18h, Início da Revirada...19h, Missa, hora santa é proibido fazer barulho na praça da Matriz...pós missa, belíssima apresentação do  Cabana Café.
“Essa banda é demais!” (Ly Loo)
“Muito boa!” (Phill)
Logo após, Sonso faz ótima apresentação.
“Break, que loka essa banda!” (Phill)
Nesse tempo, sai a Dona Terezinha de pijama resmungando por uma porta ao lado do palco.
“Break, tem uma mulher te chamando ali!” (Phill)
“Olha só, eu num consigo dormir, minha casa vai cair, vou pedir pela ultima vez para abaixarem esse som você ta entendendo???” Break volta.
“Phill, to até vendo, o som vai abaixar justo na nossa hora. Vai vendo!” (Break)
Jeff chega da roça, arranca a botina e se prepara para subir ao palco para a passagem de som. A mesma Dona Terezinha com o mesmo pijama sai pela mesma porta... ¬¬
“Jeff, tem uma mulher te chamando ali!” (Phill)
“Esse som vai derrubar a minha casa menino!!! Pede para baixar!!! Ta tremendo tudo lá dentro!!! A parede é de taipa!!!Pede para abaixar!!!”
Subimos ao palco para passagem de som...som passado, descemos tomar um guaraná e as 00h00 subimos para ficar de vez.
As guitas dão os primeiros acordes e começa a musica barulhenta. As pessoas vão aparecendo e se aproximando.
Notável agitação da platéia, coisas que não víamos há muito tempo em Paraibuna. Fantástico. Na 3ª musica Mark cai no chão para desespero de sua mãe que estava assistindo.
Na vez da Equilíbrio inexistente das esferas, Phill exclama algo sobre a censura e a galera vibra. “Cansei de usar sapato!” (Ly Loo).
As pessoas começaram a subir no palco. Um figura apareceu com um litro de cachaça e um violão, pedindo para tocar uma musica.
No fim do show a tão aguardada musica inédita foi lançada em homenagem a Paraibuna. “Luz aos peixes de águas escuras”.
Phill levantou uma grande faixa branca: CENSURADO que não ficou fora dos flashes das inúmeras maquinas fotográficas que se contorciam atrás de um melhor ângulo. “Nunca vi tanta maquina fotográfica na minha vida”. (Phill)
“Estamos censurados de tocar nos eventos em Paraibuna realizados pela prefeitura. A revirada não está sendo uma organização da prefeitura. Assim como o 1º show que fizemos no bairro Alferes Bento, pós censura. É um sistema falho e idiota. Estamos burlando, escancarando os dentes para ela. Tivemos sorte de pegar uma época de eventos independentes por aqui. O negócio é que até agora não deram as caras, não deram um piu. Ta tudo muito quieto. Devem ta esquematizando um plano infalível!” (Phill).
A galera canta junto em Maktub que fecha o show com Mark se debatendo com a guita no chão após te-la lançado ao ar quicando em sua cabeça segundos depois dando uma rachada no cucurutu e quase matando a Dona Fátima (sua mãe) do coração.
Nos bastiDORES.
“Cara sua cabeça ta sangrando!” (Johnny)
“Nossa bicho, o que aconteceu? Ta tudo bem?” (Phill)
“Não!!” (Mark)
Mark vai em direção ao banheiro e só volta após 1h com gelos e a cabeça enfaixada de papel higiênico.
“eae Johnny o que aconteceu?” (Phill)
“Ele jogou a guitarra pra cima e ela caiu na cabeça dele!” (Johnny)
“Uhauhauha” (Phill)