terça-feira, 24 de maio de 2011

“Mergulho poético em fraldas descartáveis”

Um evento que merece grandes aplausos foi o de domingo no Ateliê quintal, dois em um foi o que os idealizadores do Coletivo Maiêutica propuseram aos artistas locais e admiradores da boa arte. O que teve por lá? Tivemos o “Esquenta Paris” uma prévia ao Paris em ConSerto que acontece em Agosto em Paraibuna e “(In) chá de BB(r)” em comemoração ao pequeno Ían que está pra chegar e desbundar junto a geração pós rancor, a liberdade cultural de nossa nova bandeira fora do eixo...A mobilização do coletivo começou pelo grupo de e-mail, duas semanas antes, percorrendo os recursos práticos da era multimídia até chegar na concretização da idéia, que sem dúvidas foi um arrebento.  Foi um mergulho poético em fraldas descartáveis. Isso sim que é arte, não é mesmo? Passaram por lá, artistas de todas as maneiras e manias. Um poema despertou olhares distantes. Ían Curtis, Fernando Pessoa, Ferreira Gullart e Quintana abriram alas à discotecagens, intervenções circenses e teatrais e a boa e belíssima trilha sonora do mundo, a música!!...Snobs apresentou um belo show, sem censura já que o evento não era do poder público, embora pertencesse ao povo da cidade. Mas enfim, enquanto as crianças rabiscavam com os coloridos gizes de cera e se divertiam na piscina de bolinha, uma enorme folha rodava entre os participantes na intenção de uma poesia coletiva com a qual fiquei maravilhado...foram belas impressões peculiares  naquele enorme papel em branco, que aos poucos ganhou forma e cores...mas e aê? Aos poucos foram os espetos se acabando, as apresentações se encerrando e um fim se acalmando ao som da viola caipira da dupla mais quente do pedaço. O fim sempre faz questão de aparecer para forçar um tchau ou para carregar gente nas costas, caixas e outras muambas, isso é maravilindo não é mesmo??!!!

(((Phill)))